Outubro Rosa é uma data criada para conscientizar, alertar e mobilizar, anualmente, toda a sociedade, não só no Brasil, mas também no mundo inteiro, sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e do atendimento médico necessário ao tratamento adequado, incluindo o suporto emocional aos pacientes.

O câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade entre mulheres no país, mas, quando diagnosticado no início, tem maior potencial de cura. Embora mais raro, o câncer de mama também acomete homens e representa 1% do total de casos. O monitoramento por autoexame, consultas médicas periódicas, exame de imagens, alimentação balanceada e atividades físicas são atitudes que podem salvar vidas. Por acompanharem a saúde dos trabalhadores, os médicos do trabalho têm papel fundamental na conscientização sobre a doença, reforçando a importância do acompanhamento adequado e dos hábitos saudáveis ao longo da vida.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) participa das campanhas desde 2010, promovendo encontros técnicos, debates, produzindo materiais educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e de detecção precoce, entre outras iniciativas. O Instituto estima 66.280 novos casos em 2021, com risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do país.

O laço cor-de-rosa é o símbolo internacional que identifica o movimento criado, no início da década de 90, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, ao lançar a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque (EUA), ocasião em que todos os participantes receberam da Fundação esse símbolo utilizado, desde então, nas campanhas que ocorrem ao longo de outubro.