O tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para alertar sobre as doenças e mortes relacionadas ao tabagismo, a entidade criou o Dia Mundial sem Tabaco, em 1987, fixando o dia 31 de maio como marca dessa luta. “Comprometa-se a Parar!” é o tema escolhido para a campanha deste ano.

Segundo a OMS, do total de mortes registradas no mundo, cerca de 7 milhões são de fumantes diretos e 1,2 milhão são de fumantes indiretos, que ficam expostos ao fumo passivo dentro de suas casas ou em outros ambientes.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as campanhas alusivas ao dia em todo o país. De acordo com o Inca, o tabagismo é reconhecido como uma doença crônica, causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco, e representa o maior fator de risco evitável de doenças e mortes no mundo, incluindo o agravamento do quadro daqueles que contraem a Covid-19.

Segundo publicação no portal do Instituto, o país registra cerca de 161,8 mil mortes por ano causadas pelo tabagismo – 443 mortes por dia. Sobre as mortes relacionadas ao tabagismo: 37.686, por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); 33.179, doenças cardíacas; 25.683 a outros cânceres; 24.443, câncer de pulmão; 18.620 ao tabagismo passivo e outras causas; 12.201, pneumonia; e 10.041, acidente vascular cerebral (AVC).

Além disso, os produtos de tabaco que não produzem fumaça estão associados ou são fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça, pescoço, esôfago e pâncreas, assim como para muitas patologias buco-dentais.