Movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

O objetivo é fortalecer as recomendações para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desconstruir o medo da doença. Seja na busca do diagnóstico precoce, durante ou após o tratamento, a união nos dá força para enfrentar as dificuldades da doença e para buscar uma vida melhor.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas resultantes do envelhecimento aumentam o risco. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença.

Por outro lado, alguns fatores comportamentais ajudam a diminuir o risco de câncer de mama. A amamentação protege do câncer de mama tanto na pré- quanto na pós-menopausa. Os possíveis mecanismos biológicos envolvidos nesse efeito protetor estão relacionados à forte exfoliação do tecido mamário, às alterações na estrutura da mama, à intensa apoptose epitelial ao final da amamentação e à redução do tempo de exposição da lactante ao estrogênio e outros hormônios durante a amenorreia.

A prática de atividade física também ajuda a diminuir o risco de câncer de mama, pois promove a redução da gordura corporal. Possivelmente, o efeito protetor se dá por meio da redução dos níveis circulantes de estrogênio, da resistência à insulina e da inflamação – todos relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama na pós-menopausa. Para câncer de mama na pré-menopausa somente a atividade física de intensidade vigorosa (nadar, correr, cislismo, etc.) demonstrou um provável efeito protetor no risco da doença.

Confira a cartilha do Instituo Nacional de Câncer (INCA) para profissionais de saúde.