O Dia Mundial de Combate ao Câncer, 4 de fevereiro, é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Criada em 2000, por meio da Carta de Paris contra o câncer, a data tem como objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer evitando, assim, milhões de mortes a cada ano.

De 2019 a 2021 a campanha segue o tema #IAmAndIWill (#EuSoueEuVou).

Por ser o encerramento dessa temática, a campanha de 2021 traz o slogan Eu sou e eu vou: juntas, todas as nossas ações são importantes, um lembrete de que nossas ações individuais, quando somadas, têm o poder de alcançar um futuro mais saudável e promissor.

O câncer de mama é hoje a forma mais comum da doença, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) na última terça-feira (2). Nas últimas duas décadas, o câncer de pulmão foi o mais comum no mundo, mas agora é o segundo na lista, atrás do câncer de mama e a frente do câncer coloretal.

A pandemia de Covid-19 está interrompendo tratamentos de câncer na metade dos países pesquisados pela OMS. Segundo Ilbawi, atrasos nos diagnósticos, o estresse extremo a que estão submetidos os profissionais de saúde e o impacto nas pesquisas na área de saúde são responsáveis.

No Brasil, o câncer de mama é o segundo mais comum em mulheres. Segundo estimativa da Fundação do Câncer, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2020 houve uma redução de 84% no número de mamografias realizadas no país em comparação com 2019.

Quando descoberto em seu estágio inicial, o câncer de mama tem 90% de chance de cura. A mamografia é uma das formas mais eficazes para detectar a doença na fase inicial, e deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. No Brasil, uma lei de 2008, atualizada em 2019, garante a realização do exame no SUS a mulheres com mais de 40 anos.

(Com informações: Inca, OMS)